terça-feira, 8 de dezembro de 2009




Ler em braille é muito fácil.
Basta que se conheça os símbolos e pode-se ler normalmente, seja com o tato ou com a visão.
Os caracteres são lidos da esquerda para a direita e até sinais de pontuação são representados através dos pontinhos em alto relevo.Para escrever é necessário um pouco mais de técnica. São utilizados dois instrumentos chamados reglete e o punção. A reglete é uma placa de metal com orifícios em uma de suas faces. O papel, um pouco mais grosso que o comum, é colocado em cima dessa placa e pressionado com o punção, um instrumento semelhante a uma agulha, mas com a extremidade arredondada, para que, ao pressionar o papel contra os orifícios da reglete, este não seja perfurado, e sim apenas marcado. O papel é marcado da direita para a esquerda, no sentido contrário ao da escrita. Ao terminar o papel é virado e pode-se ler normalmente.Há computadores que já conseguem traduzir do braile e para o braille. Atualmente há até alguns que conseguem imprimir páginas em frente e verso, reconhecer voz e transformá-la em braile, entre outros recursos que facilitam o acesso de cegos à informática. Há também capas para teclado com as teclas em braille. Estas se encaixam no teclado de modo que o cego pode digitar normalmente.Há ainda outros equipamentos como brinquedos de montar, relógios que permitem a verificação das horas por meio do tato, etc. Há outros equipamentos que não utilizam o braille e sim o som, para que os cegos possam ter melhor acesso. Muitos sites, computadores, sistemas em locais públicos, etc, já fazem uso desse método.

Disponivel em:amarparaincluir.blogspot.com/2009/11/tecnolog...

O Braille Virtual é uma animação gráfica que pretende facilitar o aprendizado do sistema. Com os símbolos divididos em grupos de 10, o usuário poderá perceber primeiramente quais pontos formam cada letra Braille. Num segundo momento há a repetição de cada letra, no intuito de facilitar a memorização. Terminada a animação, o usuário pode clicar em cada célula Braille disposta para repetir o aprendizado. A partir do segundo grupo de letras, ao se acrescentar ou retirar apenas um ponto do grupo anterior, forma-se um novo grupo de letras, acelerando o processo. O Braille Virtual é um curso livre e não oferece certificado

Disponível em: amarparaincluir.blogspot.com/2009/11/tecnolog...
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Pracha de leitura Acoplada á Lupa para deficientes visuais



Um prancha de leitura acoplada a uma lupa, destinada a pessoas com baixa visão, foi criada por pesquisadores da Bonavision Auxílios Ópticos, empresa incubada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP).

O produto mantém fixos a linha de leitura e o foco, proporcionando conforto em leituras prolongadas realizadas por pessoas com faixa de visão subnormal, termo utilizado para descrever a visão remanescente em indivíduos que sofrem de patologias como diabete, catarata ou glaucoma. Esse comprometimento da função visual impossibilita afazeres habituais mesmo após tratamento ou correção dos erros refrativos com o uso de óculos ou lentes de contato.

O desenvolvimento contou com apoio da FAPESP por meio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI).

“A visão subnormal compreende indivíduos com acuidade visual corrigida entre 0,05 e 0,3 no melhor olho, ou seja, que enxergam em um campo de visão entre 5% e 30%, porcentagem que atinge cerca de 3/4 de todos os deficientes visuais do país”, disse José Américo Bonatti, coordenador do projeto e pesquisador da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, à Agência FAPESP.

Calcula-se que o número de portadores de deficiência visual chegue aos 4 milhões de pessoas no Brasil, sendo 3 milhões com visão subnormal, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Acuidade visual é o grau de aptidão do olho para discriminar detalhes espaciais, ou a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.

Essa capacidade discriminatória é atributo das células fotossensíveis da retina, sendo que a acuidade visual não corrigida é medida sem a ajuda de óculos ou lentes de contato, enquanto a corrigida, considerada a mais relevante avaliação da saúde ocular, utiliza esses auxiliares em sua medição.

Segundo Bonatti, o produto, que está sendo vendido pela Bonavision a R$ 390, é dotado de uma lupa asférica de alto aumento e grande diâmetro que permite ver palavras inteiras. Com ajuste de foco individualizado, a lupa tem poder de refração de 28 dioptrias e 5 centímetros de diâmetro, proporcionando ampliação da imagem em cinco vezes e meia. A prancha é inclinada a 45 graus, reduzindo o esforço cervical e do tronco na leitura.

Ao utilizar a prancha, o usuário precisa apenas segurar o anel deslizante para movimentar a lupa no sentido horizontal enquanto lê ou escreve. Quando quiser ler as linhas superiores ou inferiores, basta movimentar o trilho metálico no sentido vertical.

“Esse acoplamento facilita a leitura, pois, quando o portador de baixa visão utiliza uma lupa manual comum, precisa segurá-la todo o tempo para manter o foco da lente e a linha horizontal de leitura”, disse.

Leitura inclusiva

Bonatti explica que uma das principais vantagens do produto é permitir que o aluno com deficiência visual possa acompanhar o mesmo material de leitura que está sendo lido pelos colegas de classe. E, quando precisar interromper a leitura, pode deixar a lupa imóvel para, em seguida, retornar rapidamente ao mesmo ponto do texto.

“Essa diferença é fundamental em relação às lupas não acopladas porque o usuário não perde a referência no texto. Isso pode se tornar complicado quando se pensa em um aluno deficiente visual que não consegue acompanhar seus colegas, podendo comprometer o aprendizado”, apontou.

“Nossa expectativa é que escolas e bibliotecas tenham uma prancha de leitura como ferramenta de inclusão social. Lembrando que todas as escolas do país são obrigadas a aceitar o deficiente visual e educá-lo da mesma maneira que os outros alunos. É preciso apoiar a educação inclusiva, que deve proporcionar equipamentos adequados para que os estudantes deficientes possam ter acesso ao mesmo material de leitura”, disse Bonatti.

Segundo ele, o fato de a lupa ficar acoplada ao trilho pode ajudar também pessoas idosas com problemas motores. “Sabemos que a leitura se constitui em uma atividade fundamental para o lazer dos idosos que, ao perder o ponto da leitura sucessivamente, têm reforçada a sensação de incapacidade e podem tender a desistir da leitura”, disse.

O desenvolvimento do produto contou com pesquisa sobre os equipamentos de referência ópticos e não ópticos para visão subnormal disponíveis no país, quando foram verificadas as principais necessidades dos portadores de visão subnormal em relação aos equipamentos existentes e ao exercício de suas atividades diárias.

O trabalho envolveu uma observação participativa junto a pacientes do Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi constatada uma preferência pelo uso das lupas em relação aos óculos na visão subnormal moderada e grave e também foi verificado que segurar as lupas é uma atividade cansativa, sobretudo entre os idosos.

Em seguida, o protótipo do produto foi testado no Hospital das Clínicas da FMUSP com 9 pacientes com visão subnormal, em comparação com o uso de uma lupa manual semelhante, considerando-se os seguintes parâmetros de avaliação: causa da doença, acuidade visual corrigida no melhor olho para longe e impressão pessoal do paciente comparando prancha de leitura e lupa teste.

De acordo com os resultados do estudo, publicado nos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, 5 pacientes preferiram a prancha de leitura acoplada à lupa e dois optaram pela lupa manual. “A maioria dos pacientes avaliados preferiu a prancha por esta proporcionar a estabilidade da linha de leitura. Apesar de a amostra de pacientes ser pequena, ela tem um significado importante do ponto de vista qualitativo”, disse Bonatti.

Referência: Por Thiago Romero, da Agência Fapesp RTS (Rede de tecnologia Social)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Como atender alunos com altas habilidades: Crianças superdotadas também precisam de atendimento especializado. Saiba como agir com esse público...

http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/altas-habilidades-489225.shtml

Educação para todos

texto por LUIZ SUGIMOTO




O aluno com deficiência visual não tem como acompanhar os colegas na escola comum sem dominar o braile, o soroban (ábaco japonês para fazer cálculos) e o reglete (ferramenta de escrita em relevo). Tampouco a criança com deficiência auditiva, sem conhecer a Libras (Língua Brasileira de Sinais) e o português como sua segunda língua. Já o pequeno portador de deficiência física precisa do apoio da tecnologia assistiva e, para o aluno que apresenta deficiência mental, é fundamental sentir-se apto a lidar com o conhecimento e a aprender os conteúdos escolares, segundo suas capacidades e interesses.

O atendimento educacional especializado é uma nova interpretação da educação especial, que antes substituía o ensino comum para alunos com deficiência. Esse atendimento passou a complementar a formação desse aluno, que tem o direito a cursar o ensino regular, nas turmas das escolas comuns.

disponivel em www.panambi.rs.gov.br/pequenoprincipe/index.p...


Atendimento Educacional Especializado para Deficiência Mental
Este atendimento é oferecido a alunos com deficiência mental , síndromes e condutas típicas. É realizado em turno inverso ao de sala de aula e tem como objetivos desenvolver o pensamento,o raciocínio, a criatividade, a atenção, a autonomia entre outros. Não é reforço escolar, e sim, um complemento curricular, onde as crianças são desafiadas a aprender a pensar. É um momento divertido onde brincam , jogam, assistem DVS, utilizam o computador, cantam, criam etc.